O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta terça-feira (25/6), que a pressão inflacionária devido às chuvas no Rio Grande do Sul, citadas na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) como fonte de incertezas, afetam a inflação de curto prazo.
“Acredito que tem uma pressão, uma pequena pressão inflacionária em função do que aconteceu no Rio Grande do Sul. Essa é uma inflação que afeta o curto prazo”, disse a jornalistas na manhã desta terça-feira.
Haddad prosseguiu: “O horizonte do Banco Central é de médio e longo prazo. Não faz muito sentido levar em consideração o que está acontecendo em função do Rio Grande do Sul para fim de política monetária. Porque o juro de hoje está afetando 12, 18 meses para a frente”.
Razão da fala de Haddad
De acordo com a ata do Copom, para a diretoria do BC, “há grande incerteza a respeito dos efeitos econômicos da tragédia no Rio Grande do Sul”.
A diretoria reforça que “permanecem incertezas sobre a intensidade da queda de atividade e sua recuperação subsequente, bem como sobre a diminuição do estoque de capital, causadas pelas enchentes e inundações”.